É com grande prazer que compartilhamos o reconhecimento que recebemos pelo inovaBra habitat do Bradesco "Colaborar para Inovar". Para nós é motivo de muito orgulho em colaborar com um dos maiores programas de inovação aberta do Brasil, desde sua concepção em 2013 até hoje como parceiro. Com o inovaBra habitat tivemos a oportunidade de aplicar a experiência e conhecimento adquiridos no relacionamento de Corporações com startups, objetivando a geração de grandes resultados através da agregação de sinergias mútuas para implementar o modelo a inovação aberta, ao mesmo tempo acelerando o crescimento das startups parceiras. Assim, este reconhecimento reforça nossa missão de cada vez mais gerar valor para nossos clientes e parceiros assessorando tanto seus programas de Inovação Corporativa quanto suas transações de fusões e aquisições (M&A). Aproveitamos a oportunidade para desejar excelentes festas de final de ano e que 2021 seja o ano da virada contra a pandemia para toda humanidade. |
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Conversa com EspecialistaCássio Spina, autor, investidor anjo e fundador da Altivia Ventures
Fale um pouco sobre a atuação da Altivia Ventures e os serviços oferecidos dentro do ecossistema inovabra. A Altivia Ventures é uma empresa de consultoria especializada em inovação corporativa, Corporate Venture e M&A, com larga experiência no desenvolvimento de programas de inovação (aberta e fechada), investimentos, fusões e aquisições em startups e scale-ups, para empresas líderes de seus setores. Para o ecossistema inovabra, temos contribuído tanto com as startups, em transações de captação de investimento e M&A, quanto com as corporações, no desenvolvimento de seus programas de inovação aberta e relacionamento com startups. Estamos passando por um período de aceleração da transformação digital, um processo desafiador para organizações mais tradicionais. Quais são as principais dificuldades das corporações para lidar com esse processo? A primeira grande dificuldade de muitas organizações é entender o que significa a transformação digital. Muitas confundem com a simples digitalização de processos, quando na realidade esse processo envolve uma mudança radical de seus negócios, utilizando a tecnologia apenas como meio. Para isso, é necessária uma mudança de cultura corporativa, colocando o cliente no centro do negócio. E isso, apesar de aparentemente fácil, tem se demonstrado muito difícil, pois implica mudança de mentalidade da alta direção, dos gestores e dos colaboradores, podendo levar até mesmo a uma total transformação do modelo de negócio da empresa. Por isso, quando se fala de uma verdadeira transformação digital, são necessários investimentos que vão muito além da tecnologia: recapacitação de toda estrutura da empresa, implementação de metodologias ágeis, mudança da cultura de tratamento das falhas e tolerância necessária para que ações experimentais possam evoluir. Muitas empresas ampliaram investimentos em inovação e raras diminuíram esses esforços nos últimos meses. Inovação é a resposta mais adequada ao momento atual? E quais são as práticas mais recomendadas para isso? Sem dúvida a inovação é cada vez uma necessidade maior de todas as empresas, pois a evolução tecnológica exponencial tem transformado setores e negócios cada vez mais rapidamente. E o cenário de pandemia acelerou ainda mais a demanda por meios digitais, abrindo diversos mercados para novos entrantes inovadores. Mas antes de sair fazendo quaisquer ações, é necessário que seja elaborado um plano estratégico para inovação, não a fim de tentar planejar tudo que vai acontecer – porque é impossível prever –, mas dando as diretrizes e alocando os recursos necessários para ter resultados. Não adianta esperar que investindo 1% ou 2% serão gerados resultados significativos, mas sabemos que a inovação precisa ser autossustentável para que os investimentos necessários se justifiquem. Por isso, é essencial que o planejamento determine uma visão clara de curto, médio e longo prazo, utilizando a experiência acumulada de sucessos e fracassos. Por Cassio Spina
Escrevi este artigo para compartilhar minha experiência como empreendedor por 25 anos que fez várias transações de M&A pelas minhas empresas, bem como pelo últimos 10 anos como investidor e advisor, a fim de que novos empreendedores conheçam o que devem avaliar na contratação de um advisor, seja para captação de investimento, venda da sua empresa ou transações de fusões e aquisições. Antes de achar que estou puramente “puxando a sardinha” para meu trabalho atual, na realidade meu objetivo é que você empreendedor tenha sucesso na sua transação de M&A e para isto é necessário que conheça e leve em consideração vários aspectos antes de contratar um advisor. 1. O que você deve avaliar em um advisor? Muitos acham que o maior valor de um advisor está na sua rede de contatos, mas o trabalho de um bom advisor vai muito além de simplesmente distribuir um teaser; ele deve ter uma compreensão profunda do seu negócio para poder extrair o maior valor do mesmo maximizando seu valuation que é o objetivo de qualquer empreendedor. Por isso é fundamental verificar qual a experiência do advisor no seu segmento de negócio; um advisor experiente em negócios mais tradicionais pode ser péssimo para empresas de tecnologia, pois além de não conseguir identificar quais são os diferenciais do negócio, dificilmente vai conseguir destacar os mesmos para potenciais interessados. Mesmo que ele já tenha feito alguma transação com empresas do seu setor, verifique se o seu trabalho foi passivo, isto é, foi contratado pela empresa apenas para assessorar uma negociação já em andamento ou se fez um trabalho ativo, desde sua preparação inicial até a conclusão com sucesso. Para tanto peça para ele apresentar com detalhes seus casos bem como solicite referências de clientes para você ligar e verificar. 2. Como negociar com um advisor? Os advisors profissionais são remunerados por um valor de honorários mínimos, também conhecido como retainer e uma taxa de sucesso, o success fee. Contratar advisors que abrem mão dos honorários/retainer somente sendo remunerados pelo success fee normalmente leva a grandes fracassos; Explico o porque: pode parecer até um bom negócio, inspirando uma certa confiança do advisor, mas se torna um tiro pela culatra; sem o pagamento de honorários não há como exigir uma dedicação mínima de trabalho do advisor e como normalmente todo contrato de advising prevê exclusividade, o empreendedor fica “amarrado” a um advisor passivo, sem um comprometimento efetivo no trabalho a ser desenvolvido. Negociar uma não exclusividade piora mais ainda a situação, pois estimula ao advisor sair distribuindo o teaser de sua empresa de forma indiscriminada, sem nenhum trabalho de sondagem prévio, muitas vezes “queimando” oportunidades pela abordagem errada, sem contar com o risco de reputação da sua empresa, em especial se chegar aos ouvidos de um cliente. Em transações de M&A a afirmação de que “a primeira impressão é a que fica” é absoluta, sendo muito difícil ser revertida. Isto não significa que valores muito elevados de retainer garantem sucesso do trabalho, pois podem criar uma “zona de conforto”; o advisor deve trabalhar motivado pelo success fee e não simplesmente “pegar o mandato” pelo valor dos honorários, mesmo não acreditando no sucesso da transação, assim, o equilíbrio entre o retainer e o success fee é essencial para contratar o advisor com a motivação correta. Qual o valor adequado de honorários/retainer? O valor mínimo razoável para ter-se um bom advisor varia entre R$ 6 mil a R$ 12 mil por mês dependendo do tempo de dedicação comprometido até um máximo de R$ 20 mil a R$ 30 mil mensais para transações maiores. Esses valores podem ser negociados conforme sua disponibilidade financeira, mas se você não tiver recursos para pagar o valor de honorários, recomendo que não contrate um advisor; é melhor de faça todo processo por conta própria, pois não terá o risco de um trabalho mal feito que pode até prejudicar seu negócio. E qual deve ser a taxa de sucesso? Isto depende muito do valor da transação; normalmente é negociado um percentual com um valor mínimo (piso ou “floor”); é importante entender que um bom advisor não consegue representar muitos mandatos simultaneamente e pelos processos levarem pelo menos 6 meses e algumas vez até mais de um ano, o success fee deve ser recompensador pelo tempo dedicado; para transações menores, com valores entre R$ 2 milhões a R$ 5 milhões o percentual pode variar de 8% até 12%, sendo reduzido a 2% ou 3% para transações acima de R$ 100 milhões. Outra questão muito importante para negociar antes de fechar é que o sócio responsável se comprometa a dedicar-se pessoalmente; já vi muitos casos que depois do contrato assinado, o processo é todo executado apenas por um analista; sem desmerecê-lo, como destaquei anteriormente o trabalho de advising é estratégico, demandando muita experiência, assim é essencial que o sócio que você contratou participe ativamente do processo, mesmo tendo um analista para ajudar. 3. O que um bom advisor deve executar? Para um processo de M&A ser bem sucedido, ou seja, gerar o maior valuation possível para o mandante, é necessário que sejam cumpridas uma série de etapas que resumimos abaixo:
Como pode observar, o trabalho de advising é extenso e complexo, exigindo grande experiência e conhecimentos especializados. 4. Vantagens em ter um advisor Novamente reitero que não é meu objetivo simplesmente enaltecer o trabalho de advising, mas sim demonstrar o valor que ele pode agregar (se for um bom advisor) ao seu negócio.
Por fim, faça suas contas e tenho a certeza que irá concluir que um bom advisor irá gerar um ganho maior do que o seu custo*, mais do que compensando sua contratação, mas selecione cuidadosamente e somente contrate aquele que tenha confiança absoluta pela sua experiência, reputação e profissionalismo. *Apenas exemplificando, se numa negociação o advisor conseguir aumentar o valuation da sua empresa em apenas 20%, isto pode representar vários R$ milhões a mais para você e para demonstrar como isto é real, já assessorei negócios que já tinham uma proposta na mesa em que consegui mais do que dobrar a mesma, explorando sinergias e ganhos que não tinham sido vistos pelos empreendedores. Quer conhecer mais sobre nosso trabalho como advisors? Tem alguma dúvida? Entre em contato conosco clicando aqui.
A Altivia Ventures tem o prazer de apresentar programa de inovação aberta Next Floor da Cyrela, uma das maiores incorporadoras imobiliárias do Brasil. No vídeo abaixo você verá:
1. Introdução sobre os desafios e oportunidades de inciativas de Corporate Venture para startups, scale-ups, investidores, aceleradoras, incubadoras e corporates obterem desde parcerias comerciais até coinovação e investimento. 2. Apresentação do programa pela Cyrela da tese, processo e cases já efetivados. |
Histórico
Dezembro 2020
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